quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Cultura e TV

Caio Serrinoli

“Máquina de Fazer Doido” é um livro de André Rittes que reflete assuntos sobre a televisão, segundo o autor, na era da absolutização da imagem. O trecho analisado faz referência à “TV e Cultura”.
Na década de 60, teóricos da comunicação defendiam que a televisão poderia ser um instrumento que ajudaria a divulgação cultural e teria peso no processo de educação, servindo como um canal de conscientização das massas.
Mas a TV se transformou numa vitrine para o comércio, atendendo os interesses de poucos. Segundo o autor, a TV virou ESPETÁCULO, CAPITALISMO e VAZIO.
O trecho relata que a TV divulga a cultura de massa e não a cultura brasileira, porém, não descreve essas “culturas” e não faz uma comparação mais profunda entre elas.
A obra ressalta que algumas emissoras tentam fazer programas educativos, mas que não são exibidos por muito tempo, justamente por não produzirem um produto que tenha qualidade e seja rentável. Os programas funcionam como um anúncio próprio para mostrar a “preocupação” em “educar o povo”.
O autor afirma que a TV não serve para educar nem conscientizar a massa. Comenta que, se a linguagem utilizada em campanhas de conscientização for mais direta, o efeito poderia ser diferente, porém, ele não se aprofunda no tema e não deixa clara a sua idéia, sobressaindo sua posição de que a TV não é um meio de educar.
Em relação à cultura, o livro ressalta que a TV é uma forma massacrante de destruição das culturas locais e imposição de culturas estrangeiras.O pensamento do autor é de que a TV deixa a desejar se comparada ao livro ou obras literárias. E ele tem razão. A TV mostra tudo pronto, mastigado, para que o telespectador apenas “engula” seu conteúdo. Porém, o autor esquece de citar na sua conclusão, que há condições de se aproveitar a magia da TV para informar e conscientizar, porém, é claro, se uma nova maneira de utilização de seus recursos for colocada em prática.

Um comentário:

Alexandra Bujokas disse...

Caio, você agiu corretamente ao informar que comenta um capítulo do livro, mas deveria ao menos descrever rapidamente os outros capítulos, senão a resenha fica um pouco restritiva. De qualquer modo, cumpriu os itens mínimos necessários para esse tipo de coteúdo.